Cãmara de Itaqui cria Frente Parlamentar para melhorias da saúde da cidade e região

10-05-2013 09:25

Vereadores Eber, Márcio e Fabio Molina fomentam estratégia de ação para a saúde regional para os próximos anos 

 

    As deficiências detectadas na área da saúde municipal e da região preocupam a Câmara de Vereadores de Itaqui, o que motivou a criação de uma Frente Parlamentar composta pelos vereadores Ebér Escobar Almeida, Márcio Palma e Fábio Molina. A iniciativa visa debater e encontrar alternativas de problemas do setor a curto e médio prazo que poderá contar com a parceria da AMFRO, FAMURS,ULVERGS, Assembleia  Legislativa, prefeituras e câmaras de vereadores numa espécie de agenda positiva para os próximos 10 a 20 anos.  
    Tomando por base  as lacunas existenciais da saúde em Itaqui , como a falta de atendimento  em áreas de especialidades, inclusive de alta complexidade, como cardiologia com demanda local atendida em Ijuí, e as demais em Bagé, Santa Maria Santana do Livramento e Porto Alegre,  mesmo através de convênio pago pela prefeitura de Itaqui, são medidas paliativas. 
    O vereador Éber Escobar entende que devido à falência do sistema de saúde da União  é preciso maturar soluções domésticas como a compra de um tomógrafo para o hospital São Patrício e a reposição  de novos médicos para Itaqui . E em âmbito regional que contemplem o paciente de forma a evitar o desgaste das viagens de longas distâncias e redução dos custos aos cofres de cada município. Uma das alternativas é  apoiar a reativação do Instituto do Coração (INCAR) em Uruguaiana que pode ter solução em curto prazo que poderá absorver os pacientes de Itaqui. A médio prazo apoiar o pleito de implantação de um curso de Medicina na cidade de Uruguaiana e a instalação de um hospital  universitário federal , aproveitando a estrutura da Unipampa  centrada na área da saúde naquela cidade.
    E também a criação de um Centro de Recuperação Terapêutica Regional que já conta com o prefeito Schinaider como parceiro pois já colocou a disposição as instalações do CACAU. Todo este aparato  estaria à disposição dos pacientes de toda a nossa região e evitaria assim as viagens desgastantes e menor custo ao poder público. E ainda o curso de Medicina proporcionaria a formação de novos profissionais médicos que ao natural seriam absorvidos no mercado de trabalho das redes municipais e da iniciativa privada. Pois ao longo dos próximos dez anos estaremos com uma equipe de médicos ainda mais reduzida devido à idade avançada, na sua maioria estarão aposentados em Itaqui, o que irá gerar um colapso  no atendimento se nada for feito.Trazer de outras regiões além de dispendioso é pouco atrativo devido à distância dos grandes centros e ausência da família dos profissionais.Este quadro é o quadro de hoje, os especialistas não querer vir para Itaqui, conclui o vereador Eber. 
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