Gil diz que seu governo terá cara nova para 2013

O prefeito Gil Marques Filho falou na quarta-feira, pela primeira vez após as eleições e manifestou sua posição quanto ao resultado do julgamento do seu oponente e teceu conside-rações sobre o seu segundo mandato.

Gil disse que esta situação não é nova, desde a tentativa de registro do pretendente a candidato foi rejeitada no cartório eleitoral da 24ª ZE, sendo por duas vezes no TRE em Porto Alegre e por fim foi rejeitado recurso no TSE. "O que dizia em campanha que existia uma candidatura que não estava legalmente, inclusive distribuímos panfleto orientando a população e foi dito pelos defensores dessa candida-tura que estávamos mentin-do. Foi uma pretensa candidatura que na verdade nunca existiu e o pior o mais grave, não existia uma candidatura e um eleitor candidato, pois ele não pode nem votar no dia 7, os seus direito políticos estavam cassados até abril de 2013. Houve um vício de origem na proposição dessa candida-tura. Esse desfecho após a eleição me deixa triste, uma vez que envolveu uma população durante esse período na discussão se era ou não viável essa candidatura, mascarou uma discussão de governo. Nesta eleição tinham somente dois candidatos viáveis".

O prefeito disse que recebeu dois recados nesta eleição, um das visitas de casa em casa durante a campanha e outro está deturpado em função das discussões que se estabe-leceu. "De um lado tinha um candidato que não tinha nada a perder e que lançou tudo que é tipo de denuncias fundadas e infundadas e que contaminou a população. Mas temos a leitura que deve haver mudanças drásticas no nosso governo no sentido de acompanhar a vontade popular. O nosso governo vai mudar de cara, em função da presença do PTB do vice, bispo Celso. Também estamos fazendo uma proposta de entendimento para o PT participar de um governo de coalizão conosco, o que teria uma outra parcela da população nesta representatividade".

Gil anunciou que irá ouvir uma espécie de Conselhão da Saúde, das Obras e das demais questões que detectou falha neste mandato filtrado pelo povo. Mas por outro lado, obtiveram aprovação os candidatos da coligação que elegeu seis dos onze vereadores, inclusive o secretário da Assistência Social, Sandro Veiga, o que demonstra aceitação do seu governo.

Indagado sobre pedido de indeferimento do registro da sua candidatura e diplomação, Gil assegurou que no momento está em condições de ser diplo-mado. "Não podemos lançar para a população um fantasma que não existe, uma inverdade que não existe como não deveria ser lançada uma candidatura que não existiu. Eu fui até agosto de 2009, discutindo a viabilidade da candidatura e liberado quase um ano após a minha eleição. Quanto ao próximo governo será muito melhor, com base nas coisas que organi-zamos", concluiu.