Jarbas repercute a decisão do TSE

26-10-2012 11:12

O candidato Jarbas Martini em entrevista na imprensa disse que recebeu a decisão do julgamento no TSE em Brasília com a naturalidade que lhe cabe na condição de leigo e de médico, porém surpreso e triste na condição de candidato pois estava absolutamente convencido que seria esclarecido e liberado no devido tempo, mas as coisas nem sempre são esclarecidas na devida hora.

Jarbas disse que estava convicto que dava para ganhar a eleição e os 10.394 eleitores acreditaram que a mudança é salutar para Itaqui mas havia uma decisão judicial para acontecer, aliás esta é uma das decisões, outras estão para acontecer e ficam por conta dos advogados, promotores e juizes. "Só me resta cumprir o que for decidido na última instância. Respeito a Justiça, mesmo não concordando, pois estou sendo punido por cumprir uma lei, aprovada na Câmara de Vereadores, ao ter ajudado a SER Itaqui. Este é o absurdo. Não tem nada que desabone a minha conduta na época em que fui prefeito em Itaqui, ao contrário o que ficou foi o Parcão, as vilas e um trabalho bem feito. É isso que conta, é isso que o povo lembra e disse nas urnas que não quer o que está ai, quer mudança. Por este absurdo que eu acreditava e continuo acreditando que mais dia menos dia a Justiça vai ser feita. A quantidade de equívocos que aconteceu ao longo do processo é muito grande e que continuam presentes na minha mente. Existem pelo menos dez grandes equívocos, mas como a inda está em tramitação, depois de concluído farei novos esclarecimentos".

 

Para Jarbas o fato da suspensão do prazo através de liminar, ele desafia qualquer pessoa do meio jurídico ou não que lhe apresente uma linha ou parágrafo na lei que diga que a liminar interrompe uma pena. "Isso não existe na lei brasileira, tanto que em momento algum foi argumentado com lei ou artigo, é simplesmente no ‘achismo’. Acho que interrompe ou não interrompe. É bem simples é só ver no processo o despacho nas instâncias do eleitoral desde Itaqui até Brasília, se diz baseado em lei que a liminar interrompe a pena. Liminar que a propósito perdi, mas que culpa eu tenho se o sistema brasileiro leva três anos para julgar uma liminar, quase quatro anos para julgar uma rescisória, que ainda não terminou. Tenho que pagar por isso? Quanto a liminar jamais admito perder um direito político por uma coisa que não fiz. Era lei e estava aprovada pela Câmara. Inclusive está no processo que um procurador em Porto Alegre pediu a minha absolvição e mesmo assim não foi adiante. Quem podia me acusar em Porto Alegre pediu minha absolvição e ainda disse: o prefeito cumpriu a lei. A persistir essa situação tem de processar os vereadores que aprovaram a lei".

 

Jarbas disse que jamais irá desistir de buscar seus direitos, depois de esgotado na esfera eleitoral, continuará a luta na cível considerando os erros até grosseiros que aconteceram ao longo do processo. "Tenho comigo a consciência de que nada fiz para envergonhar minha família, meus amigos e a comunidade itaquiense. Nada fiz para envergonhar meus eleitores e nada fiz para os meus adversários falarem algo em desabono a minha conduta. Podem não querer a minha presença como não querem porque sabem que comigo o furo é mais embaixo". E finalizou com uma constatação, diante desse quadro, "o que direi aos meus filhos cumpram a lei, porque eu cumpri e me ferrei, fica difícil, não é?".

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