Marcelo Petrini contabiliza voto da situação e do PT para se eleger presidente da Câmara

O processo de composição da primeira Mesa Diretora para o próximo mandato está em ebulição nos bastidores, porém esta semana  o vereador  eleito Marcelo Guimarães Petrini, mais votado do pleito do Poder Legislativo, 1.829 votos,  tornou pública sua instigante pretensão de concorrer a presidência da Casa com aval de peso. Como a oposição conta com a minoria representativa, Marcelo disse que espera contar com o voto do atual presidente  Lauro Hendges, que administra a Casa com Mesa Pluripartidária. 

E argumenta Lauro quando tem de criticar o próprio governo ele não mede as palavras. Acho que esse é o verdadeiro vereador, aquele que não é refém de alguém ou de uma ideia e o Lauro tem essa característica e é por isso que vou em busca do seu apoio. “E tenha certeza que vou procurá-lo pessoalmente”. E também pretende obter o voto de Fabio Molina do PT, que por uma questão de coerência durante os três meses de eleição o partido tomou uma posição crítica de governo e que somou quatro mil votos calcados nessa proposta. Somados aos demais votos dos partidos de oposição, neste caso, Marcelo passaria a ter maioria. Como os ânimos foram acirrados entre situação e oposição durante as eleições, e como ingrediente a mais, a batalha jurídica ainda em andamento, neste momento o cenário é bem diferente do ano passado.Porém em se tratando de eleições da Câmara, pela sua própria história, nada surpreende.  

Se for eleito presidente Marcelo está disposto a reeditar as sessões descentralizadas levando os vereadores até os bairros, no mínimo uma vez por mês para que eles possam discutir os problemas com a própria comunidade. Esta é uma forma de trabalho mais efetiva do vereador e uma forma de voltar as bases.