Novo enterro de Jango está marcado para o dia 06 de dezembro em São Borja

29-11-2013 10:01

    Está definido a cerimonia do retorno dos restos mortais do ex-presidente João Goulart ao túmulo da família no Cemitério Jardim da Paz, em São Borja. A data será dia 06 de dezembro, data que marca os 37 anos da morte de Jango no exílio, em Mercedes, Argentina. De acordo com o cerimonial um avião da Força Aérea Brasileira fará o traslado do caixão, de Brasília para a terra dos presidentes. A chegada ao aeroporto está prevista para as 10 horas do dia 6. O caixão segue em caminhão dos Bombeiros até a igreja central, onde será celebrada uma missa, onde em princípio terá pronunciamentos de autoridades e membro da família.  Depois, no mesmo carro, seguirá para o cemitério, com o segundo enterro previsto para as 15 horas.
EXUMAÇÃO
    A exumação do corpo do ex-presidente João Goulart aconteceu em São Borja no último dia 13, sendo conduzido a Capital da República, onde foi recebido com honras de chefe-de-Estado pela presidente Dilma Rousseff e os ex-presidentes Lula, Sarney e Collor de Melo, em solenidade na Base Aérea de Brasília. Os despojos foram levados em um avião Hércules da FAB, em voo direto de São Borja. Acompanharam o cortejo o prefeito Farelo Almeida e o presidente da Comissão Municipal da Verdade, advogado Iberê Teixeira. Também viajaram a ministra Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, e José Eduardo Cardoso, Ministro da Justiça. No dia anterior houve uma audiência Pública, na qual os ministros e os filhos de Jango assinaram um Termo de Compromisso de que os despojos, após as perícias, retornarão a São Borja em 6 de dezembro, data da morte do ex-presidente. Na ocasião, o governador Tarso Genro, que também esteve presente, pretende receber os despojos e prestar homenagens a Jango no Palácio Piratini em Porto Alegre. A exumação do corpo do ex-presidente atende um desejo da família, que busca a verdade sobre as circunstâncias da morte do líder trabalhista, em 6 de dezembro de 1976, na província de Corrientes, na Argentina. Jango é o único presidente brasileiro a morrer no exílio e suspeita-se que foi envenenado. A análise dos restos mortais em Brasília será executada por uma equipe técnica internacional, coordenada pela Polícia Federal e pelo Instituto Nacional de Criminalística, com apoio de peritos da Cruz Vermelha Internacional, cujo resultado dos exames toxicológicos será conhecido no máximo em um ano.

 

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