Técnicos do consórcio binacional trabalham em Itaqui
08-03-2013 16:47O economista Carlos Lopes,da Ballcons Consultoria, (única empresa brasileira que integra o grupo de quatro, as demais são da Argentina, Atec, Grimaux e Ballcons), esteve na cidade para dar continuidade a coleta de dados e informações para conclusão no período de 230 dias do estudo de viabilidade econômica das pontes de fronteira, que inclui Itaqui/Alvear.
Na companhia do chefe de Gabinete do Executivo Municipal, Daltro Fogaça Bernardes, Carlos Lopes visitou a Camil Alimentos, onde recebeu um relatório completo das atividades comerciais e as potencialidades da empresa que trabalha com países do Mercosul e de outros continentes. O representante do consórcio não tinha conhecimento da magnitude do setor cerealista local e ficou impressionado com potencial da Camil e do parque industrial arrozeiro de Itaqui, o maior da América Latina.
A Camil entre óleo de arroz e arroz exporta anualmente um volume próximo a $ 20 milhões de dólares somente na unidade de Itaqui. A Camil processa pouco mais de 400 mil toneladas/ano somente com arroz. A próxima visita de Carlos Lopes será no parque industrial da Josapar.
Pesquisa aponta preferência dos motoristas pelo porto de Itaqui
Pesquisa aponta
Caminhoneiros evitam cruzar a ponte de Uruguaiana, rodam mais 200 quilômetros para aproveitar agilidade da aduana de Itaqui
Nesta semana começou o levantamento de dados de origem e destino de cargas, caminhões e carros leves na aduana de Itaqui através de duas profissionais contratadas pela empresa brasileira Ballcons que integra o consórcio binacional. A pesquisa consciste em entrevistar os motoristas na entrada e saída do país. Todas as informaçõess serão repassadas para os representantes da empresa que trabalha no levantamento de viabilidade econômica e social das pontes de fronteira.
Os questionários individuais preenchidos por Leda Parra e Eneida Cezimbra apontam itens interessantes como a de caminhoneiros que relataram que preferem percorrer um trecho de 200 quilômetros, de Paso de Los Libres até o porto de Itaqui e descarregar em Uruguaiana, pois ainda é mais vantajoso, ganha tempo, com menor custo. A justificativa é de que leva em torno de sete a quatorze dias para liberar uma carga no porto seco de Uruguaiana, que está no gargalo, enquanto em Itaqui é liberado no mesmo dia dependendo do horário da entrada da documentação. Parece piada de caminhoneiro, mas é verídico e com argumentação convincente, evitam cruzar a ponte e chegar da cidade do outro lado devido ao gargalo que a cada dia aumenta e fazer o desvio com maior retorno aos transportadores, motoristas e destinatários das cargas.
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